Palavras Limpas

Porque a poesia pertence aos que precisam dela

24 novembro 2006

Poeticamente Real

Belo par de brincos.
Interessante.
Qual seu nome?
Humm.. belo nome.
José.

É verdade.
Às vezes, e você?
Prefiro branco.
Não sei.
Eu já assisti e gostei.
Talvez.
É...

São verdes?
Muito bonitos.

Você faz o quê?
Mesmo? Eu também.
Podemos sim.
É...
Legal...
Sozinho...
Pode ser!
Então anota aí.
Eu não tenho, só fixo mesmo.
Pode deixar.

Ah, gentileza sua...
Você tem esse jeito assim.
Esse eu nunca li.
Ah, tanto faz.
Que pena.

O meu é aqui.
Eu não vou me esquecer.
Prazer.
Ok!
Outro.


:

Eu nunca soube exatamente o que ela diria
Pois fiquei recolhido em meu silêncio
À espera da próxima poesia

E agora se faz real
O que um dia fora-me apenas
Fantasia.