O Retrato do Espelho
Em mim o quanto sou de mim?
Um pouco de pranto e passado
Com lembranças incertas
De um futuro prorrogado
De que valem tantos minutos vividos inteiros
Para então uma vida de sonhos despedaçados?
O quanto de mim fluiu-se no tempo?
Pelas passagens irreais
De contos e poemas
Pelas vidas surreais
De Anas e Lorenas
Que fizeram-me o que eu não sou
REconheci-me tarde, pois
O poeta fracassou.
Num vazio que trago em meu peito quase cheio
De amores e angústias
De rancores e receios
Onde posso me encontrar
Se encontrei-me já perdido?
Pois se dúvidas são o meu penar
Sou que sou apenas labirinto
Sou de mim o companheiro
E também o inimigo.
(Uberaba 16/11/2002)
**Poesia do livro Ensaios Para o Grande Amor, que será lançado em breve
Um pouco de pranto e passado
Com lembranças incertas
De um futuro prorrogado
De que valem tantos minutos vividos inteiros
Para então uma vida de sonhos despedaçados?
O quanto de mim fluiu-se no tempo?
Pelas passagens irreais
De contos e poemas
Pelas vidas surreais
De Anas e Lorenas
Que fizeram-me o que eu não sou
REconheci-me tarde, pois
O poeta fracassou.
Num vazio que trago em meu peito quase cheio
De amores e angústias
De rancores e receios
Onde posso me encontrar
Se encontrei-me já perdido?
Pois se dúvidas são o meu penar
Sou que sou apenas labirinto
Sou de mim o companheiro
E também o inimigo.
(Uberaba 16/11/2002)
**Poesia do livro Ensaios Para o Grande Amor, que será lançado em breve
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