Um Beijo em Mi Bemol
Era uma vez...
Um gole-de-ar solitário
Que a menina tomou
E o transformou em som,
Um Mi bemol.
O Mi bemol vôou
Junto aos pássaros a cantar belezas
Fazendo duo com os bem-te-vis,
Cantando na orquestra dos sapos de Madagascar.
Entrou num concerto na Hungria
Depois de passar
Pelo assobio do último vietcongue.
Andou e andou mundo afora
E ninguém sabe onde está
O Mi bemol.
E pode ser que este Mi bemol
Ex-gole-de-ar solitário
Volte um dia
Aos lábios da menina.
Um gole-de-ar solitário
Que a menina tomou
E o transformou em som,
Um Mi bemol.
O Mi bemol vôou
Junto aos pássaros a cantar belezas
Fazendo duo com os bem-te-vis,
Cantando na orquestra dos sapos de Madagascar.
Entrou num concerto na Hungria
Depois de passar
Pelo assobio do último vietcongue.
Andou e andou mundo afora
E ninguém sabe onde está
O Mi bemol.
E pode ser que este Mi bemol
Ex-gole-de-ar solitário
Volte um dia
Aos lábios da menina.
Aí, quem sabe,
Outros poetas poderão dizer
De um tal Mi bemol
Que rodou o mundo
E voltou à boca de sua dona
Para que ela, assim
O transformasse
Em um doce beijo de Mi bemol.
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