Palavras Limpas

Porque a poesia pertence aos que precisam dela

10 julho 2006

Soneto de Todo Dia

É sempre a mesma triste poesia
Que todo dia esta’lma minha canta
Pois vive a infelicidade tanta
De em vão sonhar o amor em demasia

Quando a aurora se desponta no céu
Meu peito chora antes o teu sofrer
Sobre os olhos cai a bruma e o véu
Saudando a ausência tal do Bem Querer

Não há felicidade em minha vida
Se, do grande amor que me faz feliz,
O acaso dele fez-se despedida

Seguirei assim como a vida quis
Entoando sempre a mesma canção;
Talvez eu a reencontre... talvez não.

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Vai reencontrar, ah eu sei q vai!

5:37 PM  
Blogger Ailton Jr said...

porque esta canção não se finda por aqui

=)

12:29 PM  

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